D.C. Post - Sua resenha diária de notícias

6 de mar. de 2010

Empresa de Eike Batista encontra indícios de petróleo em Campos...


Campos - A OGX, empresa de petróleo do grupo EBX, doempresário Eike Batista, informou ontem a descoberta de presença de hidrocarbonetos em poço localizado em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos — a aproximadamente 82 quilômetros da costa. A sondagem ocorreu na seção albiana do poço 1-OGX-6-RJS, bloco BM-C-41, do qual a companhia detém 100% de participação. A lâmina d’água é de cerca de 137 metros.

A companhia anunciou que os trabalhos na seção albiana continuam e que o poço será perfurado até a profundidade estimada em 3,6 mil metros. As atividades de perfuração começaram dia 2 de fevereiro.

Eike Batista que ficou conhecido por ter sido casado com a modelo Luma de Oliveira (pouca coisa não!!!!), considerado também o homem mais rico do Brasil, agora acha um poço de petróleo em que a empresa dele detém 100% de participação. Precisa de mais alguma coisa???

Mais mulheres entram no mercado de trabalho

O percentual de mulheres que entram no mercado de trabalho aumentou sensivelmente nos últimos 30 anos, mas elas seguem ganhando menos que os homens, segundo um informe da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicado nesta sexta-feira, pouco antes do Dia Internacional da Mulher.

"Mais de uma década após a adoção por parte da 4ª Conferência Mundial sobre as Mulheres de Pequim de uma ambiciosa plataforma de ação, as desigualdades de gênero seguem fortes na sociedade e no mercado de trabalho", diz o informe.

Entre os progressos, a OIT assinala que a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 50,2% para 51,7% entre 1980 e 2008, com uma progressão mais sensível nos anos 1980 e no início dos anos 1990.

Enquanto isso, no mesmo período, a taxa de participação masculina diminuiu ligeiramente (de 82 para 77,7%) e o aumento da presença das mulheres no mercado de trabalho ocorreu "em todas as regiões, com exceção" da Europa Central e do Sudeste (fora da União Europeia), assim como da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e do Leste da Ásia.

Entretanto, as mulheres "ainda não gozam dos mesmos benefícios que os homens no mercado de trabalho", lamenta a principal autora do informe, Sara Elder, citada no comunicado da OIT.

"Os homens não enfrentam essas mesmas limitações" e "ainda encontramos mais mulheres do que homens em empregos precários ou com baixos salários".

A autora acredita que é necessário adaptar o mercado de trabalho e as políticas sociais aos "valores e limitações próprios das mulheres e dos homens".

Segundo a OIT, a taxa de desemprego mundial entre as mulheres aumentou de 6% para 7% em 2009, "ligeiramente" maior que a masculina.



Fonte: Jornal do Brasil

11 de out. de 2009

Dicas para ser um político...

Bom, eis aí as dicas para se tornar um político:

1 – Use sempre a sua melhor roupa.

Não adianta você se candidatar a algo, se você se mostra com roupas imundas, porcas, em que você parece que saiu da boca do boi. Sempre vista algo agradável, aos olhos do seu eleitorado.

2 – Fale errado.

O povo brasileiro é conhecido por sua compaixão, e quando eles vêem um político que fala um pouco errado, eles sentem pena de você, e acabam colocando você lá.

3 – Prometa, mas não cumpra.

Isso é clássico dos políticos! Prometer mundos e fundos, e na hora, dar pra trás,e não cumprir nada daquilo que foi dito. E o pior… O povo ainda coloca você lá, de novo.

4 – Apareça só na época de campanha.

Esqueça esse lance de ficar 4 anos, fazendo projetos sociais, ajudando aos outros, entre outras coisas.

Na hora que você for pra urna, o povo não vai se lembrar disso. Bom… Alguns vão se aproveitar da sua boa vontade, e pedir umas caixas de cerveja, uma carne pro churrasco, e de repente, se você for esperto, pode até aparecer por lá, e prometer mais um monte de coisas de que não vai se lembrar de cumprir.

Por último, mas não menos importante:

5 – Meta a mão!

Político não é político, se não meter a mão. Mostre ao povo como você foi malandro, ao se eleger, e depois prejudicar a todos.

Em suma, caro leitor, se você quer ser um político, nunca faça isso, por que de políticos assim, o Brasil tá cheio, e infelizmente, o povo não reconhece a força que tem, pra tirar esses caras de lá.

8 de out. de 2009

Política ou Politicagem: O trio: Lula, Sarney e Collor

De Eliane Cantanhêde na Folha Online

Lula, que detestava Collor, que odiava Sarney, que apanhou feito condenado de Lula e Collor. Candidato, Collor foi implacável, até cruel, contra o então presidente Sarney. Na oposição, Sarney aguardou a primeira esquina para tirar a revanche e foi o primeiro líder nacional a apoiar explicitamente o impeachment do já presidente Collor, seu algoz. Mas isso é coisa do passado...

Hoje, Lula e Collor viajam juntos e tramam juntos em palácio para salvar José Sarney no cargo de presidente do Senado. Quem se odiava agora se ama. Inimigos viraram íntimos amigos. Um trio de ouro. Ou de armas.

Nada, evidentemente, é por acaso. Lula precisa de Collor para aniquilar a CPI da Petrobras, já que a bancada do PT, manipulada e fragilizada pelo Planalto, não está dando para o gasto. E Lula precisa também de Sarney para garantir algum controle sobre o Senado e manter o PMDB fiel, a qualquer custo, à candidatura Dilma em 2010.

Sarney agarrou-se a Lula e a Collor por motivos óbvios: de "firmíssimo" (como disse na volta do recesso), ele não tem nada. Fragilíssimo, precisa de Lula como do ar para viver e precisa de Collor para a tropa de choque do plenário contra a oposição (oposição a ele, não apenas ao governo).

E Collor? Ele ressurge vigoroso, com um discurso inflamado, no mesmo estilo "bateu, levou" e aproveitando bem esse trampolim, que é a crise. Crise é o seu ambiente, ele sabe como é. Quanto mais crise, melhor para Collor. É o meio de voltar à luz, ao debate, ao palco nacional. Pelas mãos de Lula e Sarney, quem diria?

Na guerra que o país assiste ao vivo e em cores no plenário do Senado (nos bastidores, nem tudo o que parece é...), temos a tropa de choque de Sarney de um lado, com Collor, Renan Calheiros e Wellington Salgado, aquele neo-político da cabeleira. Do outro, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Cristovam Buarque na ofensiva pela renúncia. No meio, pedindo inutilmente bom senso, Sérgio Guerra. E, como alvo direto dos sarneysistas, Arthur Virgílio, com contas a pagar (ou já pagas, como diz) com Agaciel Maia.

A situação está no seguinte pé: o Senado é uma terra de ninguém, uma terra arrasada, onde nada que se plante dá. O Planalto monitorando a situação, com Lula agora agindo mais do que falando. A oposição, como sempre, mais perdida do que barata tonta.

E, enquanto isso, fica uma pergunta no ar: por que raios Lula se esgoela tanto contra a CPI da Petrobras, se quer tirar dela 80% da rentabilidade do pré-sal? Eu, hein! Fica parecendo que a defesa ferrenha não é exatamente da Petrobras. É do seu governo e da candidatura Dilma. Ou seja: dele mesmo, Lula. O presidente se jogou no centro da fogueira.