D.C. Post - Sua resenha diária de notícias

13 de abr. de 2009

Charge do dia...

Contração da economia brasileira...

Focus: contração deve ser maior para PIB brasileiro em 2009

Mercado agora aposta em retração de 0,30% frente a projeção de 0,19% na pesquisa anterior


A economia brasileira deve apresentar contração de 0,30% este ano, conforme Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (13/04). O recuo projetado é mais marcado do que aquele contemplado no relatório passado, quando os agentes consultados pelo Banco Central (BC) esperavam queda de 0,19% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.


Para a balança comercial neste calendário, a expectativa é de saldo positivo de US$ 15 bilhões, ligeiramente melhor do que os US$ 14,50 bilhões estimados antes. Na conta corrente, deve haver déficit de US$ 21,10 bilhões contra prognóstico de resultado negativo de US$ 22,60 bilhões contido no Boletim Focus antecedente.


Em investimento estrangeiro direto, a perspectiva é de ingresso de US$ 22 bilhões este ano, sem mudança pela quarta semana consecutiva. A produção industrial deve ter queda de 3,56% em 2009, mais profunda do que a baixa aguardada antes, de 3,06%.


Sobre 2010, os analistas consultados pelo BC preveem crescimento para a economia brasileira, de 3,5%, há seis semanas sem modificação.


Fonte: Valor Online

Lula e seus lulismos...



O presidente Lula e sua incrível capacidade de nos surpreender.


Assim como o Bolsa Família, o Mensalão e o PAC, o Governo Lula será marcado pela sua indelével contribuição ao vocabulário de expressões que acabaram por marcar a vida dos brasileiros. O "lulismo" é uma delas.


Nunca ouviu falar?


Ora "lulismo" é o nome que se dá a alguma palavra ou expressão que "sem querer, querendo" nosso querido presidente acaba usando em um de seus discursos feitos de improviso e que acabam virando história.


No dia 26 de março tivemos mais um momento memorável por conta disso.


Lula, com a classe que lhe é característica, colocou a culpa pela crise financeira atual na irracionalidade de "gente branca e de olhos azuis", durante a entrevista coletiva que encerrou o seu encontro oficial com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, no Palácio da Alvorada e na presença da delegação visitante. Os negros, os índios e os pobres, insistiu ele, são as maiores vítimas de uma turbulência que não engendraram. O raciocínio foi apresentado espontaneamente por Lula durante a entrevista.


Ao ser indagado se essa lógica não exprimia um preconceito ideológico, o presidente tentou emendar. Mas acabou reforçando sua tese, ao relatar que não conhecia banqueiro negro ou índio. "Esta é uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que, agora, demonstram não saber nada", afirmou Lula.


Como sei que nosso querido presidente não acompanha muito de perto o mercado financeiro mundial, vou fazer minha pequena contribuição a cultura geral "lulística".


A crise não escolhe cor de pele ou de olhos e, mais que isso, tem entre seus protagonistas banqueiros das mais diversas raças e credos. Uma das primeiras estrelas de Wall Street a perder a cadeira de ouro dos bônus, por exemplo, foi justamente o primeiro afro-americano a chegar ao cargo mais alto de uma poderosa instituição financeira: Stanley O’Neal estava à frente da Merril Lynch quando os prejuízos de US$ 8 bilhões com a compra de títulos hipotecários podres provocaram sua queda em outubro de 2007.


De executivo mais bem pago do mercado, recebendo cerca de US$ 46 milhões anuais, O’Neal levou uma indenização de US$ 159 milhões antes de chegar ao board da Alcoa. A partir dali, a base da pirâmide de cartas foi desmanchada.


A Fannie Mae, que ao lado da Freddie Mac é uma das principais instituições financeiras especializadas em hipotecas dos EUA, inundou o mercado com os títulos tóxicos. E era presidida por Franklin Raines, o primeiro afro-americano a comandar uma empresa listada na Fortune 500. Ele deixou a companhia. Até a Standard & Poors, agência de classificação de risco que não soube avaliar os reais perigos desses títulos, tem o indiano Deven Sharma no comando.


Também passou despercebido de Lula outro dos símbolos da antiga pujança econômica americana. O Citigroup, que acumulou US$ 28,5 bilhões de prejuízo por 15 meses consecutivos, precisou convocar o indiano Vikram Pandit para salvar o barco avariado no final de 2007. No conselho do banco – e com voz bastante ativa hoje que o Citi se encontra no olho do furacão – está o conceituadíssimo ex-CEO da Time Warner Richard Parsons.


E a bandeira de cartões de crédito American Express, que traz a emblemática figura do centurião, tem como principal executivo Kenneth Chenault, que ocupa a posição desde 2001. Exemplos não faltam em bancos de investimento e gestoras financeiras. John Rogers, sócio-fundador do Ariel Investments, administra US$ 4,4 bilhões em ativos financeiros. Nenhum deles tem pele branca ou olhos azuis.


Portanto, além de racista e simplista o mais recente "lulismo" ainda está incorreto.


De fato, todos sabemos que na hora da crise é mais fácil encontrar culpados do que respostas. E sabemos que "caça às bruxas" é uma das nossas especialidades.


Bibliografia:

Jornal O Estado de São Paulo, edição 42.164 de 27 de março de 2009
Revista Isto É Dinheiro, edição 600 de 08 de abril de 2009

12 de abr. de 2009

Charge do dia...

Obama vai em busca de novo relacionamento com América Latina

12 de Abril de 2009


O presidente Barack Obama vai tentar estabelecer um novo relacionamento de cooperação com a América Latina nesta semana, mas a relutância dos Estados Unidos em mudar de posição em assuntos altamente simbólicos como Cuba e imigração pode prejudicar os esforços, dizem analistas.


Obama vai ao México na quinta-feira em sua primeira visita à região e depois segue para Trinidad e Tobago na sexta-feira para participar da 5a Cúpula das Américas. Como fez na cúpula do G20 em Londres neste mês, o presidente enfatiza que planeja ouvir os líderes regionais e trabalhar por metas compartilhadas.


"Nós temos que nos encontrar e trabalhar sobre nossos interesses mútuos", disse Obama no sábado.


Jeffrey Davidow, assessor especial do presidente para o encontro, disse haver esforços para estabelecer um novo tom nas consultas e negociações diplomáticas antes do encontro. Obama se encontra com o presidente mexicano, Felipe Calderón, e vários assessores visitam a região.


"Eu acho que acontecendo (a visita) tão cedo nesta administração," disse Davidow, "isso... pode ser legitimamente encarado como um novo começo."


"Se os EUA dizem que estão abertos a ouvir e aprender, há vários assuntos que não deveriam ser retirados da agenda: temas como Cuba, temas como imigração", afirmou Luis Alberto Moreno, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento em um comunicado.


Esses assuntos, embora não estejam na pauta da cúpula, deverão ser debatidos. O presidente Hugo Chávez da Venezuela e seus colegas com a mesma orientação devem pressionar para que Cuba seja readmitida na Organização dos Estados Americanos. Um debate sobre Cuba pode enfatizar uma divisão entre os Estados Unidos e a região.


Washington afirma que não vai retirar o embargo de 47 anos à ilha comunista. Mas Obama estuda relaxar as restrições quanto a visitas de família e transferências de dinheiro à Cuba, medidas que muitos consideram inadequadas.


"As medidas que a administração está aparentemente promovendo são tão limitadas em impacto e estreitas em seu escopo que perversamente essa administração, que não quer uma cúpula sobre Cuba, poderá acabar tendo uma cúpula sobre Cuba", afirmou Julia Sweig, coordenadora de estudos latino-americanos no Conselho de Relações Exteriores.


No entanto, segundo analistas, a crise econômica deveria ser o principal assunto do encontro.


Moreno afirma que, na América Latina, cinco anos com 5 por cento de crescimento tiraram 40 milhões de pessoas da América Latina da pobreza. Mas 1 por cento de queda do Produto Interno Bruto com a crise global podem empurrar 15 milhões de volta à pobreza.



É esperar para ver....

11 de abr. de 2009

Petrobras nega rumor de compra da Cosan

Ações da maior empresa sucroalcooleira do Brasil dispararam nos últimos dias


A Petrobras divulgou comunicado nesta quarta-feira (08/04) negando os recentes rumores de que estaria em negociação para comprar a Cosan, gigante brasileira produtora de etanol e açucar.


Nota publicada na newsletter "Relatório Reservado" nesta semana afirmou que o maior acionista da Cosan, Rubens Ometto, estaria buscando formas de financiamento com a Petrobras e o BNDES.

Como a Petrobras já declarou que poderia comprar participações minoritárias de até 40% em usinas de álcool e que tem planos para exportar etanol para o Japão, o mercado começou a especular sobre uma possível entrada da estatal no capital da Cosan por meio de uma injeção de recursos.


Os rumores fizeram com que as ações da Cosan disparassem mais de 40% nos últimos dias. Às 12h30 desta quinta-feira, os papéis da companhia tinham alta de 4,68%, cotados a 14,55 reais.




10 de abr. de 2009

Charge do dia...

Monopólio???

Fusão elevaria valor de Sadia e Perdigão em 23%, diz Brascan


Os rumores de que a Sadia e a Perdigão estão negociando a unificação de suas atividades serviram como alavanca para as ações da Sadia nas últimas semanas. Para o mercado, no entanto, ainda haveria um grande espaço para a valorização dos papéis caso o negócio seja concretizado.


Em relatório, a corretora Brascan afirmou estimar que os ganhos de sinergia entre as empresas com uma eventual fusão chegariam 2,2 bilhões de reais e trariam um aumento de 23,4% no valor de mercado das duas empresas juntas que, segundo a Central do Investidor, é de 9,59 bilhões de reais, aproximadamente. Com isso, o valor da nova companhia gerada corresponderia a cerca de 11,83 bilhões de reais.


A corretora ressaltou ainda que os números estimados compõem uma análise conservadora. Os benefícios seriam, principalmente, com transporte e logística, economias de despesas e ganhos de receita e custos, por causa do maior poder de barganha que a nova companhia criada teria como a maior empresa de alimentos no Brasil.


A analista Denise Messer, da Brascan, considerou também a possibilidade de que a Sadia receba um aporte de capital do BNDES para sanar dívidas de curto prazo - ao invés de se unir à Perdigão. Caso o valor chegue a 2,5 bilhões de reais, a corretora acredita que o lucro por ação da companhia saltaria de 0,08 reais para 0,11 reais em 2009. Nesse caso, a ação preferencial da Sadia, que tem sido negociada a 3,30 reais, teria como preço-justo 5 reais.


Como nada foi acertado a inda, a corretora tem recomendação de "underperform" (desempenho abaixo da média do mercado) para as ações da Sadia, com preço-alvo de 3,70 reais para o fim do ano. A cautela frente à empresa é justificada pelo alto endividamento, governança corporativa prejudicada por operações com derivativos e exposição ao mercado externo.


"Acreditamos, no entanto, que as ações da companhia continuarão com uma performance bastante volátil no curto prazo, reagindo a rumores de capitalização, principalmente relacionados à venda da empresa, incluindo uma possível fusão com a Perdigão", ressaltou.


A Perdigão, por outro lado, deveria, na visão da equipe, ser negociada com um prêmio em relação à concorrente. A recomendação para suas ações é de "outperform" (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 45,50 reais, já que a empresa é considerada uma das com melhor condição para enfrentar a crise internacional.


Apesar disso, a companhia não impediu que a Brascan baixasse sua previsão de receita em 5,5% para 2009, consequência da expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) mais fraco no país e desaceleração nas exportações brasileiras de frango. O lucro líquido esperado ficou 15,2% menor frente à projeção anterior.


Os números esperados para a Sadia pela corretora também ficaram menor nas previsões atuais. A expectativa para a receita seja 3,6% menor, por exemplo, para 2009, ano que coloca à empresa, segundo a corretora, o desafio de equacionar sua situação financeira para manter suas operações e investimentos planejados.


Fonte: http://portalexame.abril.com.br/




Mais hamburgueres para gente...

McDonald´s quer dobrar o número de restaurantes em 10 anos

Em meio a tantas notícias de empresas que estão cortando investimentos e/ou demitindo, é ótimo ouvir alguém que está na contramão. Foi o que aconteceu hoje comigo. Acabo de almoçar com o presidente do McDonald´s do Brasil, o argentino Marcelo Rabach. Aos 39 anos de idade, o executivo está na empresa há quase duas décadas -- os dois últimos anos no Brasil. Pois ele disse que tem uma meta ambiciosa pela frente: dobrar o número de restaurantes instalados no país nos próximos 10 anos, alcançando 1000 unidades. Por enquanto, essa expansão está tímida -- este serão cerca de 30 restaurantes, vários deles em cidades onde a empresa ainda não atua, como Porto Velho, em Rondônia, e Caruaru, em Pernambuco -- mas o ritmo deve ser acelerado a partir do ano que vem. "Vamos crescer tanto com lojas próprias quanto com franquias", diz Rabach.

Em 2008 a operação brasileira do McDonald´s cresceu 22%, alcançando um faturamento de 3,3 bilhões de reais.





9 de abr. de 2009

Charge do dia...




G20 vai injetar US$ 1,1 Trilhões de dólares para combater a crise.

Será o fim definitivo da crise?


G20 é o grupo que reune os países mais ricos do mundo e alguns paises emergentes incluindo o Brasil, após a reunião em Londres na Inglaterra, as medidas tomadas são a reserva de US$ 1 trilhão de dólares para o Fundo Monetário Internacional - FMI e um adicional de US$ 100 bilhões para socorrer os países emergentes.

Controle dos paraíso fiscal

Conforme anunciada na reunião do G20 informou que vão aumentar o controle de paraísos fiscais, e as medidas não param por ai.


G20 medidas para 2010

Um esforço fiscal de US$ 5 trilhões que vai ajudar a salvar milhares de empregos pelo mundo,


De onde vem o US$ 1 trilhão de dólares?

O dinheiro será gerado através do FMI, com direito de emissão especial e do crédito comercial vindo das agências de exportação.


5 trilhões de dólares de onde vem essa super quantia?

O corte nos juros, nos impostos e gastos públicios e a criação de milhares de postos de trabalho até o fim de 2010, com isso o mercado terá muita mais reservas para estimular a economia mundial.


Pontos fortes da Reunião do G20

Um dos objetivos é eliminar os ativos podres ou seja dívidas que tem alto risco de ser paga, e a reestruturação do sistema financeiro internacional.

Brown destacou, porém, que apesar da melhora de alguns indicadores nada será resolvido de uma hora para outra. “Os países chegaram a um plano que envolve maiores cortes de taxas de juros, maior aumento de recursos na história de instituições internacionais. É uma reestruturação do sistema fiscal do mundo inteiro”, ressaltou.


Reação do Mercado e queda no dólar

O índice BOVESPA atingiu alta acima de 4% e o dólar comercial está cotado à R$ 2,23 bem menor do que R$ 2,30 ou mais.


G20 detém de mais 90% da economia mundial

Esse montante refere-se ao PIB - Produto Interno Bruto que á soma das riquezas, bens e serviços produzidos pelo países que compõe o G20.


Brasil também vai ajudar o FMI

Por incrível que pareça será a primeira vez em que o Brasil vai reservar dinheiro para o FMI, diferente da situação no passao onde o mesmo tomava empréstimo e tinha que obedecer as regras estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional.


Barak Obama

Para Obama a reunião do G20 foi um sucesso e para ajudar o Senado Americano já aprovou o Orçamento para 2010 de US$ 3,6 Trilhões de dólares, o déficit americano está em US% 1,8 Trilhões de dólares praticamente quase 2 PIB do Brasil, e está planejado um déficit US$ 1,2 Trilhões de dólares.


Com isso G20 ajudá acelerar o fim da Crise

E o Brasil é um dos grandes favorecidos, agora vamos qual será a nova política monetário do Brasil, nesse mês tem nova reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária onde será novamente decidido a Taxa Básica de Juros a famosa SELIC, o governo precisa medir esforços e ajudar na criação de um programa de redução de impostos e combater os altos Spread Bancários que só encarecem o produto Brasileiro.


Chega de Mordomia

Todos os setores do Governo como Câmara dos Depultados, Senado Federal, Presidência da República, Estado e Municípios precisam dar exemplo a população e conter mais os seus gastos, assim como fez o Obama presidente do Estados Unidos que possue a maior economia do mundo, é muito disperdício do dinheiro público.


Programa Habitacional

Os brasileiros necessitam de crédito para aquisição de imóvel, mas sem muita burocracia porque os que as vezes é para favorecer a classe pobre, acaba mesmo favorecendo da classe média ou até mesmo que não precisam deste tipo de financiamento.


Aumento do crédito

Os Bancos Privados e Público devem oferecer maiores créditos para a população e pequenos empresários que são eles as Pequenas e Médias Empresas que geram milhares de empregos.

7 de abr. de 2009

O Poquer e a Economia...

As mulheres reclamam e é verdade: nas grandes cidades, existem mais mulheres do que homens. Homens negros preferem ser solteiros. Muitos potenciais eleitores de Al Gore ficaram em casa na duríssima disputa que acabou levando George W. Bush à Presidência dos Estados Unidos. Seja num cassino ou em momentos corriqueiros da vida, os fatos aparentemente aleatórios escondem uma lógica matemática. A afirmação é do economista e jornalista inglês Tim Harford, que acaba de publicar o livro The Logic of Life ("A Lógica da Vida").Harford, ex-executivo da Shell e do Banco Mundial e hoje colunista do Financial Times, defende que, ao contrário do que parece, tudo o que está relacionado ao comportamento humano encobre uma racionalidade que pode ser explicada pela teoria econômica. Sua nova obra é uma espécie de continuação de seu livro de estréia, O Economista Clandestino, já traduzido em mais de 20 idiomas.Ao longo de pouco mais de 200 páginas, Harford guia o leitor num passeio por assuntos tão diversos como guerra, divórcio, criminalidade, racismo e vida urbana. O excesso de exemplos por vezes deixa o leitor sem fôlego. Em alguns casos, essa profusão de temas resulta em argumentos superficiais e pouco convincentes. Mas, no geral, Harford mantém um ritmo fluente e bem-humorado, sem deixar de apresentar uma série de economistas consagrados, nos quais baseia suas análises.Entre seus heróis estão alguns dos maiores especialistas de todos os tempos, como os prêmios Nobel de Economia Robert Lucas e Thomas Schelling. Outro que aparece com destaque é o húngaro naturalizado americano John von Neumann, o matemático que ajudou a inventar o computador e a bomba atômica. Neumann foi o criador da teoria dos jogos, o ramo da economia que estuda o comportamento estratégico das pessoas. "Von Neumann acreditava que, se você quisesse uma teoria que pudesse explicar a vida, ela deveria começar com uma teoria que pudesse explicar o pôquer", narra Harford. "Seu objetivo era trazer o rigor da matemática para as ciências sociais."Todas as justificativas de Harford seguem o princípio de que as pessoas tomam decisões levando em consideração custos e benefícios de cada ação. Ele usa princípios econômicos como o de que uma coisa se torna mais comum à medida que fica mais acessível. É isso que, segundo ele, explica por que o número de adolescentes fumantes aumentou nos países em que a propaganda de adesivos e chicletes de nicotina para acabar com o vício foi intensificada. "A propaganda informa essas pessoas de que existem novas alternativas para ajudá-las a largar o vício. Então, se tornou racionalmente menos arriscado iniciar o hábito", diz Harford.Outra variante é o comportamento estratégico, aquele que leva em consideração os possíveis movimentos do oponente (é aqui que se encaixa o ramo da economia conhecido como teoria dos jogos). O autor conta como Chris Ferguson, filho de um professor de teoria dos jogos, virou um dos maiores campeões de pôquer da atualidade ao perceber as relações lógicas por trás das jogadas aparentemente intuitivas. Ferguson passou anos introduzindo métodos matemáticos em seu estilo de jogar. Penou muito, mas acabou obtendo uma vantagem sobre os jogadores tradicionais, que normalmente se dedicam a estudar apenas os tiques nervosos dos adversários.Ao fim do percurso, o leitor fará uma pergunta inevitável: o livro pode trazer algum tipo de vantagem pessoal ou nos negócios? A resposta é: dificilmente. As histórias de Harford e as teorias econômicas demonstram apenas que o ser humano é surpreendentemente mais individualista e racional do que gostaríamos de admitir. Agora você já sabe, seja nos momentos do cotidiano ou quando for aoTexas Holdem (uma das variações do poquer) apostar num jogo de pôquer, a teoria dos jogos sempre estará presente em sua vida.


Dividendos...

Uma boa forma de participar diretamente dos lucro das empresas é investir nas chamadas carteiras de dividendos, compostas basicamente por papéis de empresas que possuem boas políticas de distribuição de seus lucros aos acionistas. Uma boa estratégia para aumentar seus recursos no futuro é reinvestir os dividendos ganhos em novas ações da empresa. Essa distribuição se dá por meio do pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, proporcionais aos resultados da empresa em determinado período. Dessa maneira, o investidor conta com duas oportunidades de retorno: a da valorização das ações em bolsa e a da distribuição dos lucros das empresas.As carteiras de dividendos tem como estratégia alocar os recursos em empresas boas pagadoras de dividendos, que tenham boa liquidez em bolsa e possuam bom potencial de valorização no futuro. É uma carteira bem diversificada por setores econômicos e é indicada para investidores com horizonte de aplicação para médio e longo prazos.






Viu só, ainda é possível investir em açãos, mas é necessário ter cautela nas aplicações que se faz...



Abraço....

6 de abr. de 2009

Acionistas da Sadia vão processar ex-diretor financeiro...

São Paulo - Os acionistas da Sadia aprovaram em assembleia geral extraordinária realizada nesta segunda-feira a proposta de abertura de ação de responsabilidade contra Adriano Lima Ferreira, ex-diretor de Finanças e Desenvolvimento Corporativo da companhia, pelos prejuízos causados à empresa 'em razão da celebração de operações com derivativos'. Os acionistas também aprovaram a contratação de advogados especializados para prepararem e promoverem a ação judicial, de acordo com a ata da assembleia.

As perdas provocadas por arriscadas operações com derivativos cambiais levaram a Sadia ao seu pior resultado em 64 anos de história. A tradicional indústria de alimentos informou no dia 27 de março passado que as perdas com os derivativos totalizaram R$ 2,55 bilhões no ano passado, segundo a avaliação dos instrumentos financeiros a valor de mercado que se tornou obrigatória na apresentação dos resultados a partir deste trimestre, levando a empresa a um prejuízo líquido de R$ 2,48 bilhões em 2008.

Em 25 de setembro do ano passado, a Sadia anunciou perda com os derivativos de câmbio no valor de R$ 760 milhões, devido à liquidação antecipada de alguns contratos, a fim de adequar a sua exposição a esse tipo de instrumento financeiro aos padrões de riscos e limites estabelecidos pela própria companhia. A política de hedge da empresa permite exposição de até seis meses de receita com exportações. Ao final de setembro de 2008, no entanto, a exposição líquida da Sadia a contratos futuros de dólar totalizava R$ 2,4 bilhões, o equivalente a dez meses de exportações.

De acordo com informações divulgadas na publicação do balanço, no final de março, a Sadia tem contratos de derivativos em aberto no valor de R$ 1,9 bilhão, considerando os efeitos da marcação a mercado sobre as operações financeiras. A dívida bruta da empresa de curto prazo total é de R$ 4,164 bilhões.

Após o anúncio das perdas, em setembro do ano passado, a Sadia destituiu Adriano Lima Ferreira da diretoria financeira. Walter Fontana Filho, então presidente do Conselho de Administração, e Eduardo Fontana d'Ávila, vice-presidente, apresentaram renúncia e o ex-ministro Luiz Fernando Furlan voltou a comandar a empresa da qual é acionista ao assumir o posto de Fontana Filho. Desde então, Furlan comanda a reestruturação da Sadia, em busca de meios para a companhia se capitalizar."

Fonte: Portal Exame

Pois é, parece que depois da farra dos derivativos muitos empresas descobriram que, às vezes, não se pode "jogar" com o mercado, pois ele não perdoa.

Comentem...

Piada: Aprendendo Economia...

Piada antiga mas garantes boas gargalhadas...

Um garoto chegou em casa e disse pro pai:


- A professora mandou fazer uma frase sobre economia e eu não sei nada disso.
- Não se preocupe meu filho, vou te explicar de uma maneira bem simples,olhe:
- Eu, que trago o dinheiro pra dentro de casa, sou o CAPITALISMO;
- Sua mãe, que administra tudo, é o GOVERNO;
- Nossa empregada, que faz o trabalho pesado, é a CLASSE OPERÁRIA;
- Seu irmãozinho, o bebê, é o FUTURO DA NAÇÃO;
- Você é o POVO.


Então, o garoto inteligentemente foi dormir pensando em tudo aquilo.
Quando era mais ou menos umas três da madrugada, o irmãozinho começou a chorar.
O garoto então acordou e viu que o bebê estava todo sujo de cocô.
O menino foi ao quarto dos pais e lá estava a mãe dormindo.
Apesar de chamá-la com insistência, a mãe não acordava, pois dormia profundamente.
Então foi ele procurar o pai pela casa e viu que ele estava no quarto da empregada, ‘afogando o ganso’.


No outro dia tirou nota máxima em seu trabalho com esta frase:


‘O FUTURO DA NAÇÃO ESTÁ NA MERDA, PORQUE ENQUANTO O CAPITALISMO F*DE COM A CLASSE OPERÁRIA, O GOVERNO DORME, IGNORANDO OS APELOS INSISTENTES DO POVO.’

Fiesp diz que cerca de 40% das empresas de São Paulo pretendem demitir...


Duas em cada cinco indústrias de São Paulo pretendem demitir empregados nos próximos meses. Em média, os cortes deverão atingir 14,3% do quadro de pessoal, segundo uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Cerca de 590 empresas foram ouvidas entre 17 de fevereiro e 17 de março.

Entretanto, a sondagem também aponta uma desaceleração no ritmo das demissões. Do total de empresas pesquisadas, 47% informaram que já tinham dispensado, em média, 18,7% dos funcionários desde outubro de 2008, quando os efeitos da crise financeira mundial começaram a se acentuar sobre o país. Aquelas que pretendem promover mais demissões, e que representam 38% da amostra, dizem que o corte agora será menor, ao redor de 14%.


Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, o pior pode já ter passado, mas a crise continua a causar estragos na atividade e no emprego industrial.


- É mais ou menos como um alicate apertando o dedo. Quando a pressão alivia um pouco, o sujeito diz oba, o pior já passou, mas o alicate continua apertando o seu dedo - disse.

Charge do dia...

3 de abr. de 2009

Consumo interno...


Dono da quinta maior população e do oitavo mercado consumidor do mundo, o Brasil se transformou nos últimos anos em uma das principais fronteiras de negócios das empresas no panorama global. Chineses e indianos à parte, ficou difícil ignorar dezenas de milhões de brasileiros alçados à classe média recentemente. Crescimento acelerado nas vendas internas e um estoque ainda gigantesco de pessoas a incorporar ao mercado de consumo fizeram a estrela brasileira brilhar mais fortemente no mundo dito emergente - e ajudaram a definir um novo papel do país no século 21.


Então, veio a crise econômica, e todos os prognósticos sobre o futuro dos emergentes foram para a gaveta. Passados seis meses, já é possível divisar alguns fatos em meio à névoa que ainda obscurece o cenário global. Fato um: o Brasil não escapou da confusão - nem seria razoável esperar o contrário. Fato dois: paradoxalmente, a crise pode até acentuar a ascensão brasileira. Lá fora, o cenário continua sendo de quase depressão. Estima-se que o gasto total das famílias americanas tenha caído 5% no último ano - e as previsões são ainda piores à frente. Resultados igualmente sombrios são recorrentes em quase todas as áreas ricas do mundo. Por aqui, o mercado consumidor não apenas permanece robusto - a alta nas compras foi de quase 6% no último ano - como vem se transformando no principal alicerce da economia brasileira neste duro ano de 2009. Esse mesmo mercado pode ser também o fator primordial para colocar o Brasil no pelotão de frente quando os bons ventos voltarem a soprar.


Fonte: Portal Exame


A prioridade do governo é exatamente essa, estimular o consumo interno fazendo que o brasileiro compre mais. Mas para que esse estímulo funcione é necessário que o governo diminua impostos (como foi o caso do IPI com os automóveis, apesar dessa redução ser temporária) e agilize a reforma tributária para que a indústria produza a um custo mais "baixo" e que essa redução do custo seja repassado ao cunsumidor final estimulando o consumo interno.


Comentem...

Charge do dia...

Negócios...


O Google vai arrematar o Twitter?


O TechCrunch publicou na noite de quinta-feira que o Google já está negociando a compra do Twitter. Ainda não há um valor acertado, mas existe a probabilidade de que o negócio seja fixado em torno de 250 milhões de dólares. No ano passado, o Twitter recusou uma proposta do Facebook que beirava o dobro desse preço.


O que se comenta no mercado é que o real valor do microblogging está nas buscas. Como diz o TechCrunch, o Twitter tem as chaves para o melhor banco de dados em tempo real e para as ferramentas de busca na internet. Se realmente o negócio se concretizar, o Google terá o desafio de fazer dinheiro com o Twitter, assim como ainda batalha para rentabilizar o YouTube, comprado por 1,65 bilhão de dólares em 2006. O serviço fatura cerca de 250 milhões de dólares por ano, representando pouco mais de 1% do faturamento total da empresa.


Na semana passada, circulou a informação de que o Twitter estava buscando um modelo de negócios pago. Seria um modelo em que os usuários pagariam por contas comercias para receber uma versão ampliada do serviço.


Como sempre a Google comprando tudo que é novidade...

Esse é o cara...

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira em Londres que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "político mais popular da Terra".

Obama fez o comentário em uma roda de líderes mundiais, pouco antes do início da reunião do G20, em uma sala de conferência do Excel Center, em Londres.

Um vídeo da BBC registra a cena em que os dois se cumprimentam. Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!".

Em seguida, enquanto Lula cumprimenta Rudd, Obama diz, novamente apontando para Lula: "Esse é o político mais popular da Terra".

Rudd aproveita a deixa e diz : "O mais popular político de longo mandato". "É porque ele é boa pinta", acrescenta Obama.


É, Lulala é o cara...

2 de abr. de 2009

Charge do dia...

A Reforma Tributária é necessário...e o melhor momento para faze-la é agora!!!!


O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Armando Monteiro Neto defendeu nesta terça-feira a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma tributária como o principal projeto que deve ser apreciado pelo Congresso este ano. Segundo ele, a iniciativa é importante para que o País consiga minimizar os efeitos da crise financeira mundial.

Monteiro não concorda com a idéia de que a reforma deveria ser adiada até que passe o atual momento, considerado o mais agudo da crise. Na visão dele, justamente pelo andamento da crise, o Brasil deve mostrar seu comprometimento em mudar o atual sistema tributário que, de acordo com ele, é repleto de "disfunções".


Armando acredita que o atual sistema onera investimentos e não desonera as exportações. - É fundamental que o Brasil possa dar um sinal de que está disposto a construir um sistema tributário de classe mundial - disse.

Fonte: Portal Terra


Os economistas elegem o anacrônico sistema tributário nacional como um dos principais vilões pelo pífio desempenho econômico brasileiro, devido a sua grande complexidade bem como pela preponderância de incidência sobre o setor produtivo enquanto os empresários, lastreados nos mesmos motivos, afirmam que o atual sistema tributário retira-lhe a competitividade. Ambos (economistas e empresários) clamam por uma urgente Reforma Tributária.


Nós, a sociedade brasileira como um todo, esperamos que o governo agilize a tão esperada Reforma Tributária. O desafio de uma Reforma Tributária é que esta deve manter a carga tributária existente, todavia distribuindo-a de maneira mais justa. Mas nessa empreitada não há margens para erros, nem tampouco oportunidade para segunda tentativa, pois a possibilidade de uma falha na condução desse processo lhe retiraria a credibilidade e conseqüentemente o apoio de que necessita para ser aprovada.


Comentem....

Frase da semana...passada



"Temos de acelerar a transição para o socialismo"

Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ao anunciar a expropiação de um terreno da Coca-Cola no país para a construção de casas populares.

Visanet e Redecard na mira do governo...


O governo esta abrindo uma disputa contra os líderes de mercado de cartões de crédito. As acusações mais fortes incidem sobre a Redecard (da bandeira Mastecard) e a VisaNet (da bandeira Visa).


Estudo divulgado ontem (31/03/09) pelo governo indica que, entre outros problemas, há fortes indícios de que os credenciadores desse sistema têm operado com rentabilidades acima do razoável e que consumidores e lojistas não foram beneficiados com as reduções de custos com os ganhos de escala e da evolução tecnológica.

O Banco Central também quer apertar o cerco sobre o segmento que não está integralmente submetido às normas da autoridade monetária. Esta semana o BC chegou a criticar as taxas de juros e de spread praticadas pelos cartões de crédito. O estudo divulgado ontem foi realizado pelo BC, Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, e Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, órgãos que têm incidência normativa sobre o segmento.


O estudo destaca que em cinco anos o volume de transações de crédito e de débito mais do que dobrou, saltando de 1,4 bilhão em 2002 para 3,9 bilhões em 2007. As duas principais bandeiras, Visa e Mastercard, respondiam por 90% do total. O estudo indica que a média da taxa de desconto cobrada dos lojistas era de 2,9%, no caso de operações com cartões de crédito, embora tenha sido verificada taxa de até 5%. Entre os cartões de débito, a taxa média foi de 1,6%. “Quanto ao credenciamento, no período de 2003 a 2007, o lucro da atividade cresceu mais de 300%, concentrado na VisaNet, na Redecard e na Hipercard, superando os outros indicadores do setor”, cita o relatório.


Depois dessa “radiografia” inicial, o governo vai abrir um processo de consulta à sociedade que durará até o final de junho. Somente depois deste prazo é que o governo irá avançar no processo de “aperfeiçoamento do setor”, segundo explicou o diretor de Política Econômica do BC, Mário Torós


APOIADO!!!!!

1 de abr. de 2009

Gafes do nosso querido presidente, Luís Inácio Lula da Silva

Queridos telespectadores da "rádio" Informe Economia...

Voltaremos a crescer?...


Estou certo que sim, é claro que voltaremos. Apesar de alguns percalços.



É, a economia mundial passa por uma turbulência sem igual na economia moderna, alguns especialistas afirmam que esta crise pode ser pior até que a quebra da bolsa de Nova York, em 1929.



O nosso presidente "metaforizou": “crise é tsunami nos EUA e, se chegar ao Brasil, será 'marolinha'”. Mas as coisas não são bem assim não. Nosso país não irá sofrer um “tsunami”, mas também não vamos ficar só na “marolinha”. Um exemplo: embora o governo tenha revisado para baixo sua projeção de crescimento do PIB de 3,5%, ele continua a projetar uma expansão de 2% este ano, um número que contrasta fortemente com as estimativas de economistas independentes.



Nosso saudoso Ministro da Fazenda, Guido Mantega, continua projetando um crescimento de 2% para 2009 mesmo diante da contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,6% no quarto trimestre de 2008.



Pois é, nossa economia não está tão “descolada” assim do resto do mundo.



Ainda há esperança. Nossa bolsa de valores, BOVESPA, perdeu muito desde o começo da crise, mas as bolsas dos países desenvolvidos perderam muito mais – o que sugere uma pequena volta de algum tipo descolamento entre os emergentes (nós) e o mundo rico (eles). O que o governo deve fazer agora? Primeiro, rezar. Depois deve torcer para a China (a locomotiva do mundo) melhorar sua economia. A China é a um grande consumidor de commodities do Brasil, e com a pequena alta que as commodities tiveram em março deste ano o governo espera "compensar" a contração do PIB no último trimestre de 2008. Vamos torcer para China!!!!



Alguns especialistas prevêem que a volta do crescimento ocorrerá no terceiro trimestre, liderada pela indústria, o setor que mais caiu até agora. A parte mais difícil de prever é o comportamento do setor de serviços, hoje o principal na formação do PIB brasileiro. Esse setor pode surpreender. Mas ainda assim a retomada se dará num ritmo lento, aos poucos. Por enquanto, a previsão é de queda de 1,5% do PIB neste ano, pois o efeito da desaceleração já ocorrida é grande. Uma condição necessária para a recuperação é que a expectativa de piora desapareça. Aí o excesso de cautela diminui, as pessoas recomeçam a comprar e as companhias voltam a produzir, embora num nível mais lento. Isso é mais fácil no Brasil do que nos Estados Unidos, já que aqui as famílias e as empresas estão menos endividadas. A reação radical à crise ocorrida nas empresas brasileiras é outro dado positivo. É como tratar um câncer: é melhor tirar mais do organismo e assim evitar que a doença reapareça. Ter feito um ajuste forte no início da crise vai ajudar a recuperação a ser mais rápida. Da parte do governo, o Banco Central tomou as medidas certas e, até agora, o governo fez bem em resistir a ideias exóticas - o que não é fácil porque até os Estados Unidos têm tomado iniciativas mais heterodoxas. Se continuar assim, o Brasil estará em boas condições para se sair bem.



Bem, apesar de tudo, estamos no caminho certo. Espero que o nosso governo escolha as opções certas para que possamos ver um Brasil mais estabilizado e forte para enfrentar problemas futuros e “competir” de igual para igual com os grandes países do mundo.



Até mais e ... comentem!!!!!!!

Opção de investimento...

Seja o banco das empresas


Emprestar para companhias virou uma opção atraente até para quem não é um grande investidor - os rendimentos estão maiores e a aplicação mínima começa com 1 000 reais

A última abertura de capital realizada na Bolsa de Valores de São Paulo ocorreu há mais de nove meses, em junho do ano passado. Foi feita pela OGX, companhia de petróleo controlada pelo bilionário Eike Batista. Entre as empresas que já têm capital aberto, somente três fizeram novas ofertas de ações para captar recursos nesse período - e, com a crise internacional, tudo indica que nos próximos meses o mercado continuará assim, pouco movimentado. (Esta crise é profícua em recordes, e mais um foi batido em janeiro deste ano: não houve sequer um IPO realizado em todo o mundo.) O marasmo no mercado de capitais criou um problemão para as empresas e uma oportunidade de aplicação em renda fixa para os investidores. Sem poder contar com a bolsa como fonte de financiamento - e com muito mais dificuldade de tomar empréstimos -, as companhias brasileiras têm sido obrigadas a lançar mão de alternativas mais caras para se financiar. Para elas, pagar mais pelo dinheiro é um problema. Mas, para o investidor disposto a fazer o papel de banco das empresas, é um bom negócio.


As grandes companhias estão emitindo três tipos de título privado: as debêntures, as notas promissórias e os Certificados de Recebíveis Imobiliários, os chamados CRIs. Para quem não está acostumado com o jargão financeiro, os nomes soam complicados, mas a maneira como esses produtos funcionam é simples. As debêntures e as notas promissórias são títulos de dívida emitidos pelas empresas que pagam uma remuneração predeterminada aos investidores. Os CRIs são títulos ligados a operações imobiliárias e representam valores que a companhia tem a pagar e a receber, como as prestações de um imóvel. Os CRIs também pagam um retorno predeterminado por certo período de tempo. Para aplicar nesses produtos, é preciso ter uma conta numa corretora de valores.


Esses títulos existem há anos no mercado, mas suas condições há muito não eram tão boas para os investidores. Além de oferecerem rendimentos mais elevados que no passado, seus valores mínimos de aplicação, antes altíssimos, estão diminuindo. A BNDESpar, empresa de participações do BNDES, e a Bradespar, holding do Bradesco que investe na Vale e na CPFL, lançaram recentemente debêntures de 1 000 reais. A rentabilidade desses papéis costuma ser atrelada à inflação ou ao CDI, que é o juro médio de mercado e hoje está em torno de 11,25% ao ano. No caso da Bradespar, por exemplo, o retorno oferecido é de 115% do CDI. É bem mais do que pagam outras aplicações de renda fixa, como os CDBs, títulos de dívida emitidos pelos bancos. Vale lembrar que a rentabilidade maior dos títulos de empresas privadas não vem de graça. Os riscos são maiores. Isso porque eles não contam com o respaldo de um fundo oficial, que cobre até 60 000 reais aplicados em produtos como CDBs e cadernetas de poupança. "Quem empresta para empresas precisa saber que, se elas quebram, o investidor fica no prejuízo. É um risco que cresce com a desaceleração da economia", diz Marcelo Xandó, diretor da gestora de recursos Verax. Antes de investir, é preciso buscar informações detalhadas sobre a situação financeira da companhia.


Há duas formas de comprar títulos de empresas. Uma delas é parecida com o processo de investimento dos IPOs. Assim como ocorre nas ofertas de ações, as empresas precisam enviar um comunicado ao mercado quando decidem emitir um título. Dessa forma, as corretoras ficam sabendo da intenção, informam os clientes, e os interessados fazem reservas para aplicar nos papéis. A outra forma é comprar papéis que já estão no mercado. Nesse caso, é preciso especificar ao corretor o tipo de papel e o preço pretendidos. Cabe a ele buscar opções entre os próprios clientes ou com outros corretores. O processo, como se vê, não é simples - e isso faz os títulos de empresas ser pouquíssimo negociados, o que pode ser um problema para os investidores. "Em média, leva uma semana para comprar ou vender esses produtos", diz Rogério Betti, sócio da consultoria Beta Advisors. "Quem tem pressa pode ser obrigado a dar descontos." Como se vê, é preciso ter alguma dose de paciência para ganhar dinheiro em períodos de crise.


Fonte: Portal Exame

Embraer...

O presidente da Embraer, Frederico Curado, foi crucificado por ter que demitir 4.300 empregados. Esta ação de Curado foi condenada por empregados (óbvio, eles foram os maiores prejudicados), sindicatos e, em especial, pelo governo. Mas será que o governo pode ou deve se intrometer no que as empresas privadas fazem ou não fazem??? Na minha opinião, por um lado, o governo tem direito de reclamar, afinal de contas essas demissões contribuíram com o aumento do desemprego, mas, por outro lado, a única opção para a Embraer (e olha que não estou sendo dramático) era a demissão desses 4.300 empregados. "Não me envergonho do que fiz", diz Curado. "Era preciso uma ação rápida para proteger a empresa e os outros 17 000 empregos", disse ele. Ou seja, ou ele demitia ou a tempestade ficaria pior para a empresa!!!! Uma empresa privada tem que buscar sua sobrevivência a qualquer custo, mesmo que para isso tenha que ser tomadas medidas drásticas. E no meu ponto de vista o governo não deve interferir no que uma empresa privada faz ou deixa de fazer, a não ser que ocorra abusos.

Presidente, cada um no seu quadrado!!!!

Comentem....

Charge do dia...

5 frases sobre a crise...

“Perguntaram-me o que eu achava da recessão. Pensei a respeito e decidi que não participaria dela.”
Sam Walton (1918-1992), fundador do Wal-Mart, na crise econômica de 1991

"Quando a maré baixa é que a gente vê quem tem calças." Warren Buffet, investidor, filantropo e um dos homens mais ricos do planeta

“Se existe tanta crise é porque deve ser um bom negócio.”
Jô Soares, humorista

“O Tiradentes devia ser o padroeiro do Brasil. Tá todo mundo com a corda no pescoço!”
José Simão, colunista de humor

“No inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.”
Dante Alighieri (1265-1321), escritor, poeta e político italiano autor de A Divina Comédia

Mickey Olhos Azuis...




Lula culpa “brancos de olhos azuis”

Diante de premiê britânico, presidente brasileiro diz que negros e índios não podem pagar pela crise

Na busca por culpados pela crise financeira mundial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu, em 26/03/2009, uma indicação ao dizer que foi causada por “gente branca de olhos azuis”. Ele acrescentou que agora não é justo negros e índios pagarem essa conta.

– É uma crise causada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise parecia saber tudo e agora não sabe nada – afirmou, diante do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, e da imprensa britânica, quase todos com perfil semelhante ao descrito pelo presidente.

Questionado por um jornalista inglês se estaria adotando uma postura ideológica no combate à crise, Lula negou e disse que estava apenas “constatando um fato”:

– Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio, eu só posso dizer que (não é possível) que essa parte da humanidade, que é a mais vítima do mundo, pague por uma crise. O que nós percebemos é que, mais uma vez, grande parte dos pobres do mundo são as primeiras vitimas.

Brown evitou entrar na polêmica e afirmou apenas que a crise bancária começou no sistema norte-americano e que o resto do mundo teve de lidar com os problemas. Os dois líderes defenderam a regulamentação do sistema financeiro para evitar que a crise se repita.

fonte: Zero Hora

Discriminação, postura ideológica, falta de cultura ou apenas burrice deste "nosso" presidente???

Comentem, critiquem, elogiem!!!!

Silvio Santos vem aí....


Portal Terra

SÃO PAULO - O Grupo Silvio Santos manifestou nesta terça-feira o interesse em comprar a rede varejista de móveis e eletrodomésticos Ponto Frio, que comunicou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a intenção de venda da rede de 445 lojas espalhadas pelo País.

Segundo o presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, o negócio vem de encontro à nova realidade do Baú Crediário, que tem o propósito de se tornar uma das maiores redes de varejo do mercado.

- Estamos em uma crescente e esta compra significaria um passo importante para ganharmos tempo. O Baú Crediário está tendo uma aceitação excepcional no mercado e temos de aproveitar as oportunidades - diz Sandoval em comunicado.

Para Sandoval, a possível compra da rede Ponto Frio é um passo importante e vem em boa hora.

- Conseguiremos avançar alguns anos o nosso planejamento. Anteciparíamos em muito o nosso projeto de cinco anos - completa.

Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, já tentou negociar as lojas há dois anos.

A iniciativa do Ponto Frio foi retomada, agora, diante das dificuldades de sucessão do negócio. O banco Goldman Sachs foi contratado para efetuar a venda. Em dezembro de 2007, a empresa anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Antes, efetuou uma reestruturação para reduzir diretorias da administração.

17:39 - 31/03/2009