D.C. Post - Sua resenha diária de notícias

11 de out. de 2009

Dicas para ser um político...

Bom, eis aí as dicas para se tornar um político:

1 – Use sempre a sua melhor roupa.

Não adianta você se candidatar a algo, se você se mostra com roupas imundas, porcas, em que você parece que saiu da boca do boi. Sempre vista algo agradável, aos olhos do seu eleitorado.

2 – Fale errado.

O povo brasileiro é conhecido por sua compaixão, e quando eles vêem um político que fala um pouco errado, eles sentem pena de você, e acabam colocando você lá.

3 – Prometa, mas não cumpra.

Isso é clássico dos políticos! Prometer mundos e fundos, e na hora, dar pra trás,e não cumprir nada daquilo que foi dito. E o pior… O povo ainda coloca você lá, de novo.

4 – Apareça só na época de campanha.

Esqueça esse lance de ficar 4 anos, fazendo projetos sociais, ajudando aos outros, entre outras coisas.

Na hora que você for pra urna, o povo não vai se lembrar disso. Bom… Alguns vão se aproveitar da sua boa vontade, e pedir umas caixas de cerveja, uma carne pro churrasco, e de repente, se você for esperto, pode até aparecer por lá, e prometer mais um monte de coisas de que não vai se lembrar de cumprir.

Por último, mas não menos importante:

5 – Meta a mão!

Político não é político, se não meter a mão. Mostre ao povo como você foi malandro, ao se eleger, e depois prejudicar a todos.

Em suma, caro leitor, se você quer ser um político, nunca faça isso, por que de políticos assim, o Brasil tá cheio, e infelizmente, o povo não reconhece a força que tem, pra tirar esses caras de lá.

8 de out. de 2009

Política ou Politicagem: O trio: Lula, Sarney e Collor

De Eliane Cantanhêde na Folha Online

Lula, que detestava Collor, que odiava Sarney, que apanhou feito condenado de Lula e Collor. Candidato, Collor foi implacável, até cruel, contra o então presidente Sarney. Na oposição, Sarney aguardou a primeira esquina para tirar a revanche e foi o primeiro líder nacional a apoiar explicitamente o impeachment do já presidente Collor, seu algoz. Mas isso é coisa do passado...

Hoje, Lula e Collor viajam juntos e tramam juntos em palácio para salvar José Sarney no cargo de presidente do Senado. Quem se odiava agora se ama. Inimigos viraram íntimos amigos. Um trio de ouro. Ou de armas.

Nada, evidentemente, é por acaso. Lula precisa de Collor para aniquilar a CPI da Petrobras, já que a bancada do PT, manipulada e fragilizada pelo Planalto, não está dando para o gasto. E Lula precisa também de Sarney para garantir algum controle sobre o Senado e manter o PMDB fiel, a qualquer custo, à candidatura Dilma em 2010.

Sarney agarrou-se a Lula e a Collor por motivos óbvios: de "firmíssimo" (como disse na volta do recesso), ele não tem nada. Fragilíssimo, precisa de Lula como do ar para viver e precisa de Collor para a tropa de choque do plenário contra a oposição (oposição a ele, não apenas ao governo).

E Collor? Ele ressurge vigoroso, com um discurso inflamado, no mesmo estilo "bateu, levou" e aproveitando bem esse trampolim, que é a crise. Crise é o seu ambiente, ele sabe como é. Quanto mais crise, melhor para Collor. É o meio de voltar à luz, ao debate, ao palco nacional. Pelas mãos de Lula e Sarney, quem diria?

Na guerra que o país assiste ao vivo e em cores no plenário do Senado (nos bastidores, nem tudo o que parece é...), temos a tropa de choque de Sarney de um lado, com Collor, Renan Calheiros e Wellington Salgado, aquele neo-político da cabeleira. Do outro, Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Cristovam Buarque na ofensiva pela renúncia. No meio, pedindo inutilmente bom senso, Sérgio Guerra. E, como alvo direto dos sarneysistas, Arthur Virgílio, com contas a pagar (ou já pagas, como diz) com Agaciel Maia.

A situação está no seguinte pé: o Senado é uma terra de ninguém, uma terra arrasada, onde nada que se plante dá. O Planalto monitorando a situação, com Lula agora agindo mais do que falando. A oposição, como sempre, mais perdida do que barata tonta.

E, enquanto isso, fica uma pergunta no ar: por que raios Lula se esgoela tanto contra a CPI da Petrobras, se quer tirar dela 80% da rentabilidade do pré-sal? Eu, hein! Fica parecendo que a defesa ferrenha não é exatamente da Petrobras. É do seu governo e da candidatura Dilma. Ou seja: dele mesmo, Lula. O presidente se jogou no centro da fogueira.

Frases de Sarney...



"A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Ninguém tem mais interesse nisso do que eu, aceitei ser presidente da Casa."



Sobre as acusações:


"É injustiça do país julgar um homem como eu, de postura austera, família bem composta, que nunca aqui encontrou de minha parte sempre se não um gesto de cordialidade. Nunca neguei um voto, a não ser no sentido de avançarmos."


"As acusações que me foram feitas nas diversas representações apresentadas ao Conselho de Ética, nenhuma coisa está relacionada com dinheiro ou prática de atos ilícitos ou desvios de dinheiro público."


"O conselho não pode abrir processo por recorte de jornal. Na coerência do meu passado, não tenho cometido nenhum ato que desabone a minha vida", afirmou.


"Avaliei que as críticas que me fizeram eram só rescaldos da eleição, mas eram mais profundas. Faziam parte de um projeto político e de uma campanha para [me] desestabilizar."


"Na coerência do meu passado, não tenho cometido nenhum ato que desabone a minha vida. Não tenho senão que resistir, foi a única alternativa que me deram."


"Todos nós somos responsáveis. Nós aprovamos aqui os atos da Mesa. O Senado no seu conjunto aprovou os atos. Temos que corrigir o que está errado. Vou levar em frente, doa a quem doer."



Sobre os atos secretos:


"Eu só conheço um ato secreto durante o tempo do presidente Médici, que declarou haver decreto secreto. Eu não sei o que é ato secreto. A comissão vai verificar a irregularidade da não-entrada em rede de atos da administração"


"'Ninguém nesta Casa sabia ou podia pensar que existiam atos secretos."


"Não dizem o que fiz de errado, porque que eu devo merecer punição?"



Sobre a divulgação de conversas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Boi Barrica:


"Ninguém pode gravar alguém, pegar a conversa interlocutória e divulgá-la com o sigilo de Justiça, ainda mais com um senador da República, que tem foro privilegiado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]."



Sobre a denúncia de ter favorecido seu neto:


"Em nenhum momento da minha vida faltei ou faltarei com o decoro parlamentar. Cidadão de vida ilibada, de hábitos simples, ter falta de decoro? Nunca poderiam me acusar de coisa dessa natureza. Não favoreci neto meu. Sou vítima de uma campanha sistemática e agressiva."



Pedido final aos senadores:


"Minha força não é desejo de poder. Esse cargo não me acrescenta nada, senão auguras e decepções. Mas há a certeza de que nada fiz de errado, de que as senhoras e os senhores senadores são justos. Nós nos conhecemos uns aos outros, vão me ajudar a reconstruir a paz no Senado."



Tô cansado de ser enganado!!!!!

7 de out. de 2009

Charge do dia...

Caças da discórdia...




BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, durante a 3ª Cúpula Brasil-União Europeia, em Estocolmo, que apenas a França apresentou uma oferta oficial para a venda de caças ao país. A informação é da Folha de S.Paulo.
- Recebi uma carta do primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, em Pittsburgh, na cúpula do G20. Oficialmente, eu não conheço a proposta - afirmou o presidente.
- A única proposta que eu recebi textualmente foi a de Sarkozy (presidente da França), em visita ao Brasil - acrescentou.
Segundo a Folha, a questão foi tratada entre Lula e Reinfeldt apenas em uma breve conversa particular, quando Lula disse que ainda não tomou a decisão. O chanceler sueco, Carl Bildt, e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, também falaram sobre o assunto.
- Vi na televisão piratas sequestrando um navio pelo lado da Somália. Daqui a pouco aparece um pirata para pegar o nosso pré-sal, então nós temos que nos cuidar - brincou Lula, justificando a compra dos aviões.
Na segunda-feira, o governo brasileiro afirmou que está mais inclinado à empresa francesa Dassault do que à sueca Saab e à americana Boeing na disputa por um contrato para a compra de aviões de combate, devido à oferta de transferência irrestrita de tecnologia.
Durante uma visita a Buenos Aires, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou o apoio do governo brasileiro ao caça francês Rafale, da Dassault, no contrato para o fornecimento de 36 aeronaves. O Rafale compete com o Gripen NG da Saab e o F-18 Super Hornet da Boeing.
Fonte: JB online


Por que tantos países estão interessados em vender esses caças para o Brasil?? Estados Unidos, França e Suécia estão na briga para ver quem tem o "direito" de vender esses caças para o nosso país?? Será que nossa EMBRAER não tem tecnologia suficiente para produzir caças que possam proteger nosso país???


Respondendo: A principal demanda do Brasil para escolher o vencedor entre os três finalistas desse pleito está na possibilidade de transferência de tecnologia e na chance de empresas brasileiras poderem fabricar as novas aeronaves e as exportar. Ou seja, nós teremos que comprar estes caças para que possamos ter acesso à tecnologia de fabricação do país "vencedor" e com isso podermos fabricar esses caças em nosso país. A empresa vencedora trocaria informações tecnológicas com a Embraer (uma das líderes na produção de jatos executivos).


Será que isso é válido???


6 de out. de 2009

Charge do dia...YES, nós temos as Olimpíadas...


E agora, o que fazemos??? Quem vai auditar as contas??? Por exemplo, o Pan do Brasil foi orçado em 400 milhões e saiu por 4 bilhões, a Olimpíada de 2016 vai custar cerca de R$ 25,9 bilhões, com os gastos divididos entre os governos federal, estadual e municipal e a iniciativa privada. Quem vai auditar, quem vai auditar meu Deus???


O que nós, meros "peões" deste nosso país, podemos fazer??? Só nos resta fiscalizar!!!!

Mas, para não dizer que eu só "bato", vou assoprar um pouco. As Olimpíadas trarão para o nosso país investimentos, nacionais e internacionais, e geração de empregos. Além disso, teremos que fazer uma renovação em nossa infraestrutura (ou melhor, "revolução") de transportes, saneamento básico, portuária e ainda, melhorar a SEGURANÇA...E tudo isso ficará de "herança" para nós após as olimpíadas, Desde que haja um planejamento e que esse planejamento seja feito por pessoas capazes e experientes que visem somente a melhoria e não o bolso.

Se Deus quiser tudo vai dar certo e o país sairá ainda mais fortalecido e consolidado na economia mundial!!!


Viva ao Rio 2016!!!!

13 de abr. de 2009

Charge do dia...

Contração da economia brasileira...

Focus: contração deve ser maior para PIB brasileiro em 2009

Mercado agora aposta em retração de 0,30% frente a projeção de 0,19% na pesquisa anterior


A economia brasileira deve apresentar contração de 0,30% este ano, conforme Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (13/04). O recuo projetado é mais marcado do que aquele contemplado no relatório passado, quando os agentes consultados pelo Banco Central (BC) esperavam queda de 0,19% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.


Para a balança comercial neste calendário, a expectativa é de saldo positivo de US$ 15 bilhões, ligeiramente melhor do que os US$ 14,50 bilhões estimados antes. Na conta corrente, deve haver déficit de US$ 21,10 bilhões contra prognóstico de resultado negativo de US$ 22,60 bilhões contido no Boletim Focus antecedente.


Em investimento estrangeiro direto, a perspectiva é de ingresso de US$ 22 bilhões este ano, sem mudança pela quarta semana consecutiva. A produção industrial deve ter queda de 3,56% em 2009, mais profunda do que a baixa aguardada antes, de 3,06%.


Sobre 2010, os analistas consultados pelo BC preveem crescimento para a economia brasileira, de 3,5%, há seis semanas sem modificação.


Fonte: Valor Online

Lula e seus lulismos...



O presidente Lula e sua incrível capacidade de nos surpreender.


Assim como o Bolsa Família, o Mensalão e o PAC, o Governo Lula será marcado pela sua indelével contribuição ao vocabulário de expressões que acabaram por marcar a vida dos brasileiros. O "lulismo" é uma delas.


Nunca ouviu falar?


Ora "lulismo" é o nome que se dá a alguma palavra ou expressão que "sem querer, querendo" nosso querido presidente acaba usando em um de seus discursos feitos de improviso e que acabam virando história.


No dia 26 de março tivemos mais um momento memorável por conta disso.


Lula, com a classe que lhe é característica, colocou a culpa pela crise financeira atual na irracionalidade de "gente branca e de olhos azuis", durante a entrevista coletiva que encerrou o seu encontro oficial com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, no Palácio da Alvorada e na presença da delegação visitante. Os negros, os índios e os pobres, insistiu ele, são as maiores vítimas de uma turbulência que não engendraram. O raciocínio foi apresentado espontaneamente por Lula durante a entrevista.


Ao ser indagado se essa lógica não exprimia um preconceito ideológico, o presidente tentou emendar. Mas acabou reforçando sua tese, ao relatar que não conhecia banqueiro negro ou índio. "Esta é uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que, agora, demonstram não saber nada", afirmou Lula.


Como sei que nosso querido presidente não acompanha muito de perto o mercado financeiro mundial, vou fazer minha pequena contribuição a cultura geral "lulística".


A crise não escolhe cor de pele ou de olhos e, mais que isso, tem entre seus protagonistas banqueiros das mais diversas raças e credos. Uma das primeiras estrelas de Wall Street a perder a cadeira de ouro dos bônus, por exemplo, foi justamente o primeiro afro-americano a chegar ao cargo mais alto de uma poderosa instituição financeira: Stanley O’Neal estava à frente da Merril Lynch quando os prejuízos de US$ 8 bilhões com a compra de títulos hipotecários podres provocaram sua queda em outubro de 2007.


De executivo mais bem pago do mercado, recebendo cerca de US$ 46 milhões anuais, O’Neal levou uma indenização de US$ 159 milhões antes de chegar ao board da Alcoa. A partir dali, a base da pirâmide de cartas foi desmanchada.


A Fannie Mae, que ao lado da Freddie Mac é uma das principais instituições financeiras especializadas em hipotecas dos EUA, inundou o mercado com os títulos tóxicos. E era presidida por Franklin Raines, o primeiro afro-americano a comandar uma empresa listada na Fortune 500. Ele deixou a companhia. Até a Standard & Poors, agência de classificação de risco que não soube avaliar os reais perigos desses títulos, tem o indiano Deven Sharma no comando.


Também passou despercebido de Lula outro dos símbolos da antiga pujança econômica americana. O Citigroup, que acumulou US$ 28,5 bilhões de prejuízo por 15 meses consecutivos, precisou convocar o indiano Vikram Pandit para salvar o barco avariado no final de 2007. No conselho do banco – e com voz bastante ativa hoje que o Citi se encontra no olho do furacão – está o conceituadíssimo ex-CEO da Time Warner Richard Parsons.


E a bandeira de cartões de crédito American Express, que traz a emblemática figura do centurião, tem como principal executivo Kenneth Chenault, que ocupa a posição desde 2001. Exemplos não faltam em bancos de investimento e gestoras financeiras. John Rogers, sócio-fundador do Ariel Investments, administra US$ 4,4 bilhões em ativos financeiros. Nenhum deles tem pele branca ou olhos azuis.


Portanto, além de racista e simplista o mais recente "lulismo" ainda está incorreto.


De fato, todos sabemos que na hora da crise é mais fácil encontrar culpados do que respostas. E sabemos que "caça às bruxas" é uma das nossas especialidades.


Bibliografia:

Jornal O Estado de São Paulo, edição 42.164 de 27 de março de 2009
Revista Isto É Dinheiro, edição 600 de 08 de abril de 2009

12 de abr. de 2009

Charge do dia...

Obama vai em busca de novo relacionamento com América Latina

12 de Abril de 2009


O presidente Barack Obama vai tentar estabelecer um novo relacionamento de cooperação com a América Latina nesta semana, mas a relutância dos Estados Unidos em mudar de posição em assuntos altamente simbólicos como Cuba e imigração pode prejudicar os esforços, dizem analistas.


Obama vai ao México na quinta-feira em sua primeira visita à região e depois segue para Trinidad e Tobago na sexta-feira para participar da 5a Cúpula das Américas. Como fez na cúpula do G20 em Londres neste mês, o presidente enfatiza que planeja ouvir os líderes regionais e trabalhar por metas compartilhadas.


"Nós temos que nos encontrar e trabalhar sobre nossos interesses mútuos", disse Obama no sábado.


Jeffrey Davidow, assessor especial do presidente para o encontro, disse haver esforços para estabelecer um novo tom nas consultas e negociações diplomáticas antes do encontro. Obama se encontra com o presidente mexicano, Felipe Calderón, e vários assessores visitam a região.


"Eu acho que acontecendo (a visita) tão cedo nesta administração," disse Davidow, "isso... pode ser legitimamente encarado como um novo começo."


"Se os EUA dizem que estão abertos a ouvir e aprender, há vários assuntos que não deveriam ser retirados da agenda: temas como Cuba, temas como imigração", afirmou Luis Alberto Moreno, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento em um comunicado.


Esses assuntos, embora não estejam na pauta da cúpula, deverão ser debatidos. O presidente Hugo Chávez da Venezuela e seus colegas com a mesma orientação devem pressionar para que Cuba seja readmitida na Organização dos Estados Americanos. Um debate sobre Cuba pode enfatizar uma divisão entre os Estados Unidos e a região.


Washington afirma que não vai retirar o embargo de 47 anos à ilha comunista. Mas Obama estuda relaxar as restrições quanto a visitas de família e transferências de dinheiro à Cuba, medidas que muitos consideram inadequadas.


"As medidas que a administração está aparentemente promovendo são tão limitadas em impacto e estreitas em seu escopo que perversamente essa administração, que não quer uma cúpula sobre Cuba, poderá acabar tendo uma cúpula sobre Cuba", afirmou Julia Sweig, coordenadora de estudos latino-americanos no Conselho de Relações Exteriores.


No entanto, segundo analistas, a crise econômica deveria ser o principal assunto do encontro.


Moreno afirma que, na América Latina, cinco anos com 5 por cento de crescimento tiraram 40 milhões de pessoas da América Latina da pobreza. Mas 1 por cento de queda do Produto Interno Bruto com a crise global podem empurrar 15 milhões de volta à pobreza.



É esperar para ver....

11 de abr. de 2009

Petrobras nega rumor de compra da Cosan

Ações da maior empresa sucroalcooleira do Brasil dispararam nos últimos dias


A Petrobras divulgou comunicado nesta quarta-feira (08/04) negando os recentes rumores de que estaria em negociação para comprar a Cosan, gigante brasileira produtora de etanol e açucar.


Nota publicada na newsletter "Relatório Reservado" nesta semana afirmou que o maior acionista da Cosan, Rubens Ometto, estaria buscando formas de financiamento com a Petrobras e o BNDES.

Como a Petrobras já declarou que poderia comprar participações minoritárias de até 40% em usinas de álcool e que tem planos para exportar etanol para o Japão, o mercado começou a especular sobre uma possível entrada da estatal no capital da Cosan por meio de uma injeção de recursos.


Os rumores fizeram com que as ações da Cosan disparassem mais de 40% nos últimos dias. Às 12h30 desta quinta-feira, os papéis da companhia tinham alta de 4,68%, cotados a 14,55 reais.




10 de abr. de 2009

Charge do dia...

Monopólio???

Fusão elevaria valor de Sadia e Perdigão em 23%, diz Brascan


Os rumores de que a Sadia e a Perdigão estão negociando a unificação de suas atividades serviram como alavanca para as ações da Sadia nas últimas semanas. Para o mercado, no entanto, ainda haveria um grande espaço para a valorização dos papéis caso o negócio seja concretizado.


Em relatório, a corretora Brascan afirmou estimar que os ganhos de sinergia entre as empresas com uma eventual fusão chegariam 2,2 bilhões de reais e trariam um aumento de 23,4% no valor de mercado das duas empresas juntas que, segundo a Central do Investidor, é de 9,59 bilhões de reais, aproximadamente. Com isso, o valor da nova companhia gerada corresponderia a cerca de 11,83 bilhões de reais.


A corretora ressaltou ainda que os números estimados compõem uma análise conservadora. Os benefícios seriam, principalmente, com transporte e logística, economias de despesas e ganhos de receita e custos, por causa do maior poder de barganha que a nova companhia criada teria como a maior empresa de alimentos no Brasil.


A analista Denise Messer, da Brascan, considerou também a possibilidade de que a Sadia receba um aporte de capital do BNDES para sanar dívidas de curto prazo - ao invés de se unir à Perdigão. Caso o valor chegue a 2,5 bilhões de reais, a corretora acredita que o lucro por ação da companhia saltaria de 0,08 reais para 0,11 reais em 2009. Nesse caso, a ação preferencial da Sadia, que tem sido negociada a 3,30 reais, teria como preço-justo 5 reais.


Como nada foi acertado a inda, a corretora tem recomendação de "underperform" (desempenho abaixo da média do mercado) para as ações da Sadia, com preço-alvo de 3,70 reais para o fim do ano. A cautela frente à empresa é justificada pelo alto endividamento, governança corporativa prejudicada por operações com derivativos e exposição ao mercado externo.


"Acreditamos, no entanto, que as ações da companhia continuarão com uma performance bastante volátil no curto prazo, reagindo a rumores de capitalização, principalmente relacionados à venda da empresa, incluindo uma possível fusão com a Perdigão", ressaltou.


A Perdigão, por outro lado, deveria, na visão da equipe, ser negociada com um prêmio em relação à concorrente. A recomendação para suas ações é de "outperform" (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 45,50 reais, já que a empresa é considerada uma das com melhor condição para enfrentar a crise internacional.


Apesar disso, a companhia não impediu que a Brascan baixasse sua previsão de receita em 5,5% para 2009, consequência da expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) mais fraco no país e desaceleração nas exportações brasileiras de frango. O lucro líquido esperado ficou 15,2% menor frente à projeção anterior.


Os números esperados para a Sadia pela corretora também ficaram menor nas previsões atuais. A expectativa para a receita seja 3,6% menor, por exemplo, para 2009, ano que coloca à empresa, segundo a corretora, o desafio de equacionar sua situação financeira para manter suas operações e investimentos planejados.


Fonte: http://portalexame.abril.com.br/




Mais hamburgueres para gente...

McDonald´s quer dobrar o número de restaurantes em 10 anos

Em meio a tantas notícias de empresas que estão cortando investimentos e/ou demitindo, é ótimo ouvir alguém que está na contramão. Foi o que aconteceu hoje comigo. Acabo de almoçar com o presidente do McDonald´s do Brasil, o argentino Marcelo Rabach. Aos 39 anos de idade, o executivo está na empresa há quase duas décadas -- os dois últimos anos no Brasil. Pois ele disse que tem uma meta ambiciosa pela frente: dobrar o número de restaurantes instalados no país nos próximos 10 anos, alcançando 1000 unidades. Por enquanto, essa expansão está tímida -- este serão cerca de 30 restaurantes, vários deles em cidades onde a empresa ainda não atua, como Porto Velho, em Rondônia, e Caruaru, em Pernambuco -- mas o ritmo deve ser acelerado a partir do ano que vem. "Vamos crescer tanto com lojas próprias quanto com franquias", diz Rabach.

Em 2008 a operação brasileira do McDonald´s cresceu 22%, alcançando um faturamento de 3,3 bilhões de reais.





9 de abr. de 2009

Charge do dia...




G20 vai injetar US$ 1,1 Trilhões de dólares para combater a crise.

Será o fim definitivo da crise?


G20 é o grupo que reune os países mais ricos do mundo e alguns paises emergentes incluindo o Brasil, após a reunião em Londres na Inglaterra, as medidas tomadas são a reserva de US$ 1 trilhão de dólares para o Fundo Monetário Internacional - FMI e um adicional de US$ 100 bilhões para socorrer os países emergentes.

Controle dos paraíso fiscal

Conforme anunciada na reunião do G20 informou que vão aumentar o controle de paraísos fiscais, e as medidas não param por ai.


G20 medidas para 2010

Um esforço fiscal de US$ 5 trilhões que vai ajudar a salvar milhares de empregos pelo mundo,


De onde vem o US$ 1 trilhão de dólares?

O dinheiro será gerado através do FMI, com direito de emissão especial e do crédito comercial vindo das agências de exportação.


5 trilhões de dólares de onde vem essa super quantia?

O corte nos juros, nos impostos e gastos públicios e a criação de milhares de postos de trabalho até o fim de 2010, com isso o mercado terá muita mais reservas para estimular a economia mundial.


Pontos fortes da Reunião do G20

Um dos objetivos é eliminar os ativos podres ou seja dívidas que tem alto risco de ser paga, e a reestruturação do sistema financeiro internacional.

Brown destacou, porém, que apesar da melhora de alguns indicadores nada será resolvido de uma hora para outra. “Os países chegaram a um plano que envolve maiores cortes de taxas de juros, maior aumento de recursos na história de instituições internacionais. É uma reestruturação do sistema fiscal do mundo inteiro”, ressaltou.


Reação do Mercado e queda no dólar

O índice BOVESPA atingiu alta acima de 4% e o dólar comercial está cotado à R$ 2,23 bem menor do que R$ 2,30 ou mais.


G20 detém de mais 90% da economia mundial

Esse montante refere-se ao PIB - Produto Interno Bruto que á soma das riquezas, bens e serviços produzidos pelo países que compõe o G20.


Brasil também vai ajudar o FMI

Por incrível que pareça será a primeira vez em que o Brasil vai reservar dinheiro para o FMI, diferente da situação no passao onde o mesmo tomava empréstimo e tinha que obedecer as regras estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional.


Barak Obama

Para Obama a reunião do G20 foi um sucesso e para ajudar o Senado Americano já aprovou o Orçamento para 2010 de US$ 3,6 Trilhões de dólares, o déficit americano está em US% 1,8 Trilhões de dólares praticamente quase 2 PIB do Brasil, e está planejado um déficit US$ 1,2 Trilhões de dólares.


Com isso G20 ajudá acelerar o fim da Crise

E o Brasil é um dos grandes favorecidos, agora vamos qual será a nova política monetário do Brasil, nesse mês tem nova reunião do COPOM - Comitê de Política Monetária onde será novamente decidido a Taxa Básica de Juros a famosa SELIC, o governo precisa medir esforços e ajudar na criação de um programa de redução de impostos e combater os altos Spread Bancários que só encarecem o produto Brasileiro.


Chega de Mordomia

Todos os setores do Governo como Câmara dos Depultados, Senado Federal, Presidência da República, Estado e Municípios precisam dar exemplo a população e conter mais os seus gastos, assim como fez o Obama presidente do Estados Unidos que possue a maior economia do mundo, é muito disperdício do dinheiro público.


Programa Habitacional

Os brasileiros necessitam de crédito para aquisição de imóvel, mas sem muita burocracia porque os que as vezes é para favorecer a classe pobre, acaba mesmo favorecendo da classe média ou até mesmo que não precisam deste tipo de financiamento.


Aumento do crédito

Os Bancos Privados e Público devem oferecer maiores créditos para a população e pequenos empresários que são eles as Pequenas e Médias Empresas que geram milhares de empregos.

7 de abr. de 2009

O Poquer e a Economia...

As mulheres reclamam e é verdade: nas grandes cidades, existem mais mulheres do que homens. Homens negros preferem ser solteiros. Muitos potenciais eleitores de Al Gore ficaram em casa na duríssima disputa que acabou levando George W. Bush à Presidência dos Estados Unidos. Seja num cassino ou em momentos corriqueiros da vida, os fatos aparentemente aleatórios escondem uma lógica matemática. A afirmação é do economista e jornalista inglês Tim Harford, que acaba de publicar o livro The Logic of Life ("A Lógica da Vida").Harford, ex-executivo da Shell e do Banco Mundial e hoje colunista do Financial Times, defende que, ao contrário do que parece, tudo o que está relacionado ao comportamento humano encobre uma racionalidade que pode ser explicada pela teoria econômica. Sua nova obra é uma espécie de continuação de seu livro de estréia, O Economista Clandestino, já traduzido em mais de 20 idiomas.Ao longo de pouco mais de 200 páginas, Harford guia o leitor num passeio por assuntos tão diversos como guerra, divórcio, criminalidade, racismo e vida urbana. O excesso de exemplos por vezes deixa o leitor sem fôlego. Em alguns casos, essa profusão de temas resulta em argumentos superficiais e pouco convincentes. Mas, no geral, Harford mantém um ritmo fluente e bem-humorado, sem deixar de apresentar uma série de economistas consagrados, nos quais baseia suas análises.Entre seus heróis estão alguns dos maiores especialistas de todos os tempos, como os prêmios Nobel de Economia Robert Lucas e Thomas Schelling. Outro que aparece com destaque é o húngaro naturalizado americano John von Neumann, o matemático que ajudou a inventar o computador e a bomba atômica. Neumann foi o criador da teoria dos jogos, o ramo da economia que estuda o comportamento estratégico das pessoas. "Von Neumann acreditava que, se você quisesse uma teoria que pudesse explicar a vida, ela deveria começar com uma teoria que pudesse explicar o pôquer", narra Harford. "Seu objetivo era trazer o rigor da matemática para as ciências sociais."Todas as justificativas de Harford seguem o princípio de que as pessoas tomam decisões levando em consideração custos e benefícios de cada ação. Ele usa princípios econômicos como o de que uma coisa se torna mais comum à medida que fica mais acessível. É isso que, segundo ele, explica por que o número de adolescentes fumantes aumentou nos países em que a propaganda de adesivos e chicletes de nicotina para acabar com o vício foi intensificada. "A propaganda informa essas pessoas de que existem novas alternativas para ajudá-las a largar o vício. Então, se tornou racionalmente menos arriscado iniciar o hábito", diz Harford.Outra variante é o comportamento estratégico, aquele que leva em consideração os possíveis movimentos do oponente (é aqui que se encaixa o ramo da economia conhecido como teoria dos jogos). O autor conta como Chris Ferguson, filho de um professor de teoria dos jogos, virou um dos maiores campeões de pôquer da atualidade ao perceber as relações lógicas por trás das jogadas aparentemente intuitivas. Ferguson passou anos introduzindo métodos matemáticos em seu estilo de jogar. Penou muito, mas acabou obtendo uma vantagem sobre os jogadores tradicionais, que normalmente se dedicam a estudar apenas os tiques nervosos dos adversários.Ao fim do percurso, o leitor fará uma pergunta inevitável: o livro pode trazer algum tipo de vantagem pessoal ou nos negócios? A resposta é: dificilmente. As histórias de Harford e as teorias econômicas demonstram apenas que o ser humano é surpreendentemente mais individualista e racional do que gostaríamos de admitir. Agora você já sabe, seja nos momentos do cotidiano ou quando for aoTexas Holdem (uma das variações do poquer) apostar num jogo de pôquer, a teoria dos jogos sempre estará presente em sua vida.


Dividendos...

Uma boa forma de participar diretamente dos lucro das empresas é investir nas chamadas carteiras de dividendos, compostas basicamente por papéis de empresas que possuem boas políticas de distribuição de seus lucros aos acionistas. Uma boa estratégia para aumentar seus recursos no futuro é reinvestir os dividendos ganhos em novas ações da empresa. Essa distribuição se dá por meio do pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio, proporcionais aos resultados da empresa em determinado período. Dessa maneira, o investidor conta com duas oportunidades de retorno: a da valorização das ações em bolsa e a da distribuição dos lucros das empresas.As carteiras de dividendos tem como estratégia alocar os recursos em empresas boas pagadoras de dividendos, que tenham boa liquidez em bolsa e possuam bom potencial de valorização no futuro. É uma carteira bem diversificada por setores econômicos e é indicada para investidores com horizonte de aplicação para médio e longo prazos.






Viu só, ainda é possível investir em açãos, mas é necessário ter cautela nas aplicações que se faz...



Abraço....

6 de abr. de 2009

Acionistas da Sadia vão processar ex-diretor financeiro...

São Paulo - Os acionistas da Sadia aprovaram em assembleia geral extraordinária realizada nesta segunda-feira a proposta de abertura de ação de responsabilidade contra Adriano Lima Ferreira, ex-diretor de Finanças e Desenvolvimento Corporativo da companhia, pelos prejuízos causados à empresa 'em razão da celebração de operações com derivativos'. Os acionistas também aprovaram a contratação de advogados especializados para prepararem e promoverem a ação judicial, de acordo com a ata da assembleia.

As perdas provocadas por arriscadas operações com derivativos cambiais levaram a Sadia ao seu pior resultado em 64 anos de história. A tradicional indústria de alimentos informou no dia 27 de março passado que as perdas com os derivativos totalizaram R$ 2,55 bilhões no ano passado, segundo a avaliação dos instrumentos financeiros a valor de mercado que se tornou obrigatória na apresentação dos resultados a partir deste trimestre, levando a empresa a um prejuízo líquido de R$ 2,48 bilhões em 2008.

Em 25 de setembro do ano passado, a Sadia anunciou perda com os derivativos de câmbio no valor de R$ 760 milhões, devido à liquidação antecipada de alguns contratos, a fim de adequar a sua exposição a esse tipo de instrumento financeiro aos padrões de riscos e limites estabelecidos pela própria companhia. A política de hedge da empresa permite exposição de até seis meses de receita com exportações. Ao final de setembro de 2008, no entanto, a exposição líquida da Sadia a contratos futuros de dólar totalizava R$ 2,4 bilhões, o equivalente a dez meses de exportações.

De acordo com informações divulgadas na publicação do balanço, no final de março, a Sadia tem contratos de derivativos em aberto no valor de R$ 1,9 bilhão, considerando os efeitos da marcação a mercado sobre as operações financeiras. A dívida bruta da empresa de curto prazo total é de R$ 4,164 bilhões.

Após o anúncio das perdas, em setembro do ano passado, a Sadia destituiu Adriano Lima Ferreira da diretoria financeira. Walter Fontana Filho, então presidente do Conselho de Administração, e Eduardo Fontana d'Ávila, vice-presidente, apresentaram renúncia e o ex-ministro Luiz Fernando Furlan voltou a comandar a empresa da qual é acionista ao assumir o posto de Fontana Filho. Desde então, Furlan comanda a reestruturação da Sadia, em busca de meios para a companhia se capitalizar."

Fonte: Portal Exame

Pois é, parece que depois da farra dos derivativos muitos empresas descobriram que, às vezes, não se pode "jogar" com o mercado, pois ele não perdoa.

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Piada: Aprendendo Economia...

Piada antiga mas garantes boas gargalhadas...

Um garoto chegou em casa e disse pro pai:


- A professora mandou fazer uma frase sobre economia e eu não sei nada disso.
- Não se preocupe meu filho, vou te explicar de uma maneira bem simples,olhe:
- Eu, que trago o dinheiro pra dentro de casa, sou o CAPITALISMO;
- Sua mãe, que administra tudo, é o GOVERNO;
- Nossa empregada, que faz o trabalho pesado, é a CLASSE OPERÁRIA;
- Seu irmãozinho, o bebê, é o FUTURO DA NAÇÃO;
- Você é o POVO.


Então, o garoto inteligentemente foi dormir pensando em tudo aquilo.
Quando era mais ou menos umas três da madrugada, o irmãozinho começou a chorar.
O garoto então acordou e viu que o bebê estava todo sujo de cocô.
O menino foi ao quarto dos pais e lá estava a mãe dormindo.
Apesar de chamá-la com insistência, a mãe não acordava, pois dormia profundamente.
Então foi ele procurar o pai pela casa e viu que ele estava no quarto da empregada, ‘afogando o ganso’.


No outro dia tirou nota máxima em seu trabalho com esta frase:


‘O FUTURO DA NAÇÃO ESTÁ NA MERDA, PORQUE ENQUANTO O CAPITALISMO F*DE COM A CLASSE OPERÁRIA, O GOVERNO DORME, IGNORANDO OS APELOS INSISTENTES DO POVO.’

Fiesp diz que cerca de 40% das empresas de São Paulo pretendem demitir...


Duas em cada cinco indústrias de São Paulo pretendem demitir empregados nos próximos meses. Em média, os cortes deverão atingir 14,3% do quadro de pessoal, segundo uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Cerca de 590 empresas foram ouvidas entre 17 de fevereiro e 17 de março.

Entretanto, a sondagem também aponta uma desaceleração no ritmo das demissões. Do total de empresas pesquisadas, 47% informaram que já tinham dispensado, em média, 18,7% dos funcionários desde outubro de 2008, quando os efeitos da crise financeira mundial começaram a se acentuar sobre o país. Aquelas que pretendem promover mais demissões, e que representam 38% da amostra, dizem que o corte agora será menor, ao redor de 14%.


Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, o pior pode já ter passado, mas a crise continua a causar estragos na atividade e no emprego industrial.


- É mais ou menos como um alicate apertando o dedo. Quando a pressão alivia um pouco, o sujeito diz oba, o pior já passou, mas o alicate continua apertando o seu dedo - disse.

Charge do dia...

3 de abr. de 2009

Consumo interno...


Dono da quinta maior população e do oitavo mercado consumidor do mundo, o Brasil se transformou nos últimos anos em uma das principais fronteiras de negócios das empresas no panorama global. Chineses e indianos à parte, ficou difícil ignorar dezenas de milhões de brasileiros alçados à classe média recentemente. Crescimento acelerado nas vendas internas e um estoque ainda gigantesco de pessoas a incorporar ao mercado de consumo fizeram a estrela brasileira brilhar mais fortemente no mundo dito emergente - e ajudaram a definir um novo papel do país no século 21.


Então, veio a crise econômica, e todos os prognósticos sobre o futuro dos emergentes foram para a gaveta. Passados seis meses, já é possível divisar alguns fatos em meio à névoa que ainda obscurece o cenário global. Fato um: o Brasil não escapou da confusão - nem seria razoável esperar o contrário. Fato dois: paradoxalmente, a crise pode até acentuar a ascensão brasileira. Lá fora, o cenário continua sendo de quase depressão. Estima-se que o gasto total das famílias americanas tenha caído 5% no último ano - e as previsões são ainda piores à frente. Resultados igualmente sombrios são recorrentes em quase todas as áreas ricas do mundo. Por aqui, o mercado consumidor não apenas permanece robusto - a alta nas compras foi de quase 6% no último ano - como vem se transformando no principal alicerce da economia brasileira neste duro ano de 2009. Esse mesmo mercado pode ser também o fator primordial para colocar o Brasil no pelotão de frente quando os bons ventos voltarem a soprar.


Fonte: Portal Exame


A prioridade do governo é exatamente essa, estimular o consumo interno fazendo que o brasileiro compre mais. Mas para que esse estímulo funcione é necessário que o governo diminua impostos (como foi o caso do IPI com os automóveis, apesar dessa redução ser temporária) e agilize a reforma tributária para que a indústria produza a um custo mais "baixo" e que essa redução do custo seja repassado ao cunsumidor final estimulando o consumo interno.


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Charge do dia...

Negócios...


O Google vai arrematar o Twitter?


O TechCrunch publicou na noite de quinta-feira que o Google já está negociando a compra do Twitter. Ainda não há um valor acertado, mas existe a probabilidade de que o negócio seja fixado em torno de 250 milhões de dólares. No ano passado, o Twitter recusou uma proposta do Facebook que beirava o dobro desse preço.


O que se comenta no mercado é que o real valor do microblogging está nas buscas. Como diz o TechCrunch, o Twitter tem as chaves para o melhor banco de dados em tempo real e para as ferramentas de busca na internet. Se realmente o negócio se concretizar, o Google terá o desafio de fazer dinheiro com o Twitter, assim como ainda batalha para rentabilizar o YouTube, comprado por 1,65 bilhão de dólares em 2006. O serviço fatura cerca de 250 milhões de dólares por ano, representando pouco mais de 1% do faturamento total da empresa.


Na semana passada, circulou a informação de que o Twitter estava buscando um modelo de negócios pago. Seria um modelo em que os usuários pagariam por contas comercias para receber uma versão ampliada do serviço.


Como sempre a Google comprando tudo que é novidade...

Esse é o cara...

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira em Londres que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "político mais popular da Terra".

Obama fez o comentário em uma roda de líderes mundiais, pouco antes do início da reunião do G20, em uma sala de conferência do Excel Center, em Londres.

Um vídeo da BBC registra a cena em que os dois se cumprimentam. Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!".

Em seguida, enquanto Lula cumprimenta Rudd, Obama diz, novamente apontando para Lula: "Esse é o político mais popular da Terra".

Rudd aproveita a deixa e diz : "O mais popular político de longo mandato". "É porque ele é boa pinta", acrescenta Obama.


É, Lulala é o cara...

2 de abr. de 2009

Charge do dia...

A Reforma Tributária é necessário...e o melhor momento para faze-la é agora!!!!


O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Armando Monteiro Neto defendeu nesta terça-feira a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma tributária como o principal projeto que deve ser apreciado pelo Congresso este ano. Segundo ele, a iniciativa é importante para que o País consiga minimizar os efeitos da crise financeira mundial.

Monteiro não concorda com a idéia de que a reforma deveria ser adiada até que passe o atual momento, considerado o mais agudo da crise. Na visão dele, justamente pelo andamento da crise, o Brasil deve mostrar seu comprometimento em mudar o atual sistema tributário que, de acordo com ele, é repleto de "disfunções".


Armando acredita que o atual sistema onera investimentos e não desonera as exportações. - É fundamental que o Brasil possa dar um sinal de que está disposto a construir um sistema tributário de classe mundial - disse.

Fonte: Portal Terra


Os economistas elegem o anacrônico sistema tributário nacional como um dos principais vilões pelo pífio desempenho econômico brasileiro, devido a sua grande complexidade bem como pela preponderância de incidência sobre o setor produtivo enquanto os empresários, lastreados nos mesmos motivos, afirmam que o atual sistema tributário retira-lhe a competitividade. Ambos (economistas e empresários) clamam por uma urgente Reforma Tributária.


Nós, a sociedade brasileira como um todo, esperamos que o governo agilize a tão esperada Reforma Tributária. O desafio de uma Reforma Tributária é que esta deve manter a carga tributária existente, todavia distribuindo-a de maneira mais justa. Mas nessa empreitada não há margens para erros, nem tampouco oportunidade para segunda tentativa, pois a possibilidade de uma falha na condução desse processo lhe retiraria a credibilidade e conseqüentemente o apoio de que necessita para ser aprovada.


Comentem....

Frase da semana...passada



"Temos de acelerar a transição para o socialismo"

Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ao anunciar a expropiação de um terreno da Coca-Cola no país para a construção de casas populares.

Visanet e Redecard na mira do governo...


O governo esta abrindo uma disputa contra os líderes de mercado de cartões de crédito. As acusações mais fortes incidem sobre a Redecard (da bandeira Mastecard) e a VisaNet (da bandeira Visa).


Estudo divulgado ontem (31/03/09) pelo governo indica que, entre outros problemas, há fortes indícios de que os credenciadores desse sistema têm operado com rentabilidades acima do razoável e que consumidores e lojistas não foram beneficiados com as reduções de custos com os ganhos de escala e da evolução tecnológica.

O Banco Central também quer apertar o cerco sobre o segmento que não está integralmente submetido às normas da autoridade monetária. Esta semana o BC chegou a criticar as taxas de juros e de spread praticadas pelos cartões de crédito. O estudo divulgado ontem foi realizado pelo BC, Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, e Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, órgãos que têm incidência normativa sobre o segmento.


O estudo destaca que em cinco anos o volume de transações de crédito e de débito mais do que dobrou, saltando de 1,4 bilhão em 2002 para 3,9 bilhões em 2007. As duas principais bandeiras, Visa e Mastercard, respondiam por 90% do total. O estudo indica que a média da taxa de desconto cobrada dos lojistas era de 2,9%, no caso de operações com cartões de crédito, embora tenha sido verificada taxa de até 5%. Entre os cartões de débito, a taxa média foi de 1,6%. “Quanto ao credenciamento, no período de 2003 a 2007, o lucro da atividade cresceu mais de 300%, concentrado na VisaNet, na Redecard e na Hipercard, superando os outros indicadores do setor”, cita o relatório.


Depois dessa “radiografia” inicial, o governo vai abrir um processo de consulta à sociedade que durará até o final de junho. Somente depois deste prazo é que o governo irá avançar no processo de “aperfeiçoamento do setor”, segundo explicou o diretor de Política Econômica do BC, Mário Torós


APOIADO!!!!!

1 de abr. de 2009

Gafes do nosso querido presidente, Luís Inácio Lula da Silva

Queridos telespectadores da "rádio" Informe Economia...

Voltaremos a crescer?...


Estou certo que sim, é claro que voltaremos. Apesar de alguns percalços.



É, a economia mundial passa por uma turbulência sem igual na economia moderna, alguns especialistas afirmam que esta crise pode ser pior até que a quebra da bolsa de Nova York, em 1929.



O nosso presidente "metaforizou": “crise é tsunami nos EUA e, se chegar ao Brasil, será 'marolinha'”. Mas as coisas não são bem assim não. Nosso país não irá sofrer um “tsunami”, mas também não vamos ficar só na “marolinha”. Um exemplo: embora o governo tenha revisado para baixo sua projeção de crescimento do PIB de 3,5%, ele continua a projetar uma expansão de 2% este ano, um número que contrasta fortemente com as estimativas de economistas independentes.



Nosso saudoso Ministro da Fazenda, Guido Mantega, continua projetando um crescimento de 2% para 2009 mesmo diante da contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,6% no quarto trimestre de 2008.



Pois é, nossa economia não está tão “descolada” assim do resto do mundo.



Ainda há esperança. Nossa bolsa de valores, BOVESPA, perdeu muito desde o começo da crise, mas as bolsas dos países desenvolvidos perderam muito mais – o que sugere uma pequena volta de algum tipo descolamento entre os emergentes (nós) e o mundo rico (eles). O que o governo deve fazer agora? Primeiro, rezar. Depois deve torcer para a China (a locomotiva do mundo) melhorar sua economia. A China é a um grande consumidor de commodities do Brasil, e com a pequena alta que as commodities tiveram em março deste ano o governo espera "compensar" a contração do PIB no último trimestre de 2008. Vamos torcer para China!!!!



Alguns especialistas prevêem que a volta do crescimento ocorrerá no terceiro trimestre, liderada pela indústria, o setor que mais caiu até agora. A parte mais difícil de prever é o comportamento do setor de serviços, hoje o principal na formação do PIB brasileiro. Esse setor pode surpreender. Mas ainda assim a retomada se dará num ritmo lento, aos poucos. Por enquanto, a previsão é de queda de 1,5% do PIB neste ano, pois o efeito da desaceleração já ocorrida é grande. Uma condição necessária para a recuperação é que a expectativa de piora desapareça. Aí o excesso de cautela diminui, as pessoas recomeçam a comprar e as companhias voltam a produzir, embora num nível mais lento. Isso é mais fácil no Brasil do que nos Estados Unidos, já que aqui as famílias e as empresas estão menos endividadas. A reação radical à crise ocorrida nas empresas brasileiras é outro dado positivo. É como tratar um câncer: é melhor tirar mais do organismo e assim evitar que a doença reapareça. Ter feito um ajuste forte no início da crise vai ajudar a recuperação a ser mais rápida. Da parte do governo, o Banco Central tomou as medidas certas e, até agora, o governo fez bem em resistir a ideias exóticas - o que não é fácil porque até os Estados Unidos têm tomado iniciativas mais heterodoxas. Se continuar assim, o Brasil estará em boas condições para se sair bem.



Bem, apesar de tudo, estamos no caminho certo. Espero que o nosso governo escolha as opções certas para que possamos ver um Brasil mais estabilizado e forte para enfrentar problemas futuros e “competir” de igual para igual com os grandes países do mundo.



Até mais e ... comentem!!!!!!!