Entretanto, a sondagem também aponta uma desaceleração no ritmo das demissões. Do total de empresas pesquisadas, 47% informaram que já tinham dispensado, em média, 18,7% dos funcionários desde outubro de 2008, quando os efeitos da crise financeira mundial começaram a se acentuar sobre o país. Aquelas que pretendem promover mais demissões, e que representam 38% da amostra, dizem que o corte agora será menor, ao redor de 14%.
Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, o pior pode já ter passado, mas a crise continua a causar estragos na atividade e no emprego industrial.
- É mais ou menos como um alicate apertando o dedo. Quando a pressão alivia um pouco, o sujeito diz oba, o pior já passou, mas o alicate continua apertando o seu dedo - disse.
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